Festa para Iemanjá

Festa para Iemanjá

A cultura e a religião são uns de nossos temas preferidos. Nesses eventos, gostamos de registrar de forma expontânea, trabalhando com liberdade para criar, sentindo o que acontece a nossa volta, sem pressa.

Dois de fevereiro é dia de Iemanjá, e estivemos na praia de Camburi, em Vitória, em busca de belas imagens da festa para a rainha do mar.

Fotos: Tadeu Bianconi, Marco Ceotto e Gabriel Lordêllo.

Obs: As imagens com o crédito Gabriel Lordêllo foram capturadas com a nova Fuji X10, compacta com estilo retrô testada e aprovada pelo fotógrafo.

Foto: Tadeu Bianconi/Mosaico Imagem

Foto: Tadeu Bianconi/Mosaico Imagem

Foto: Marco Ceotto/Mosaico Imagem

Foto: Marco Cetto/Mosaico Imagem

Foto: Marco Ceotto/Mosaico Imagem

Foto: Tadeu Bianconi/Mosaico Imagem

 

Foto: Tadeu Bianconi/Mosaico imagem

Foto: Tadeu Bianocni/Mosaico Imagem

Foto: Marco Ceotto/Mosaico Imagem

Foto: Marco Ceotto/Mosaico Imagem

Foto: Marco Ceotto/Mosaico imagem

Foto: Gabriel Lordêllo/Mosaico Imagem

Foto: Gabriel Lordêllo/Mosaico Imagem

Foto: Gabriel Lordêllo/Mosaico Imagem

Foto: Gabriel Lordêllo/Mosaico Imagem

Foto: Gabriel Lordêllo/Mosaico Imagem

Foto: Gabriel Lordêllo/Mosaico Imagem

Foto: Gabriel Lordêllo/Mosaico Imagem

Foto: Gabriel Lordêllo/Mosaico Imagem

Foto: Gabriel Lordêllo/Mosaico Imagem

Foto: Tadeu Bianconi/Mosaico Imagem

Foto: Tadeu Bianconi/Mosaico Imagem

Foto: Gabriel Lordêllo/Mosaico Imagem

 

Festa da Polenta

Festa da Polenta

O fotógrafo Gabriel Lordêllo acompanha a Festa da Polenta, em Venda Nova do Imigrante, há 12 anos, seja a trabalho ou a lazer, sempre produz belas imagens da maior festa da cultura italiana do ES para nosso banco de imagens.

Este ano, uma luz especial iluminou a dança típica italiana na tarde de domingo.

Seguem algumas imagens produzidas na festa: desfile da rainha da polenta, o tradicional tombo da polenta e as danças típicas.

Fotos: Gabriel Lordêllo/Mosaico Imagem

O Muro de Berlim

O Muro de Berlim

Tadeu Bianconi, fotógrafo.

Conheci Berlim em 1986, ainda ocupada por tropas aliadas e dividida pelo ”famoso” Muro.
Ninguém, naquela época, poderia imaginar que o Muro cairia em 1989. Também passei alguns dias em Berlim Oriental mas, daquele periodo, só sobraram poucas fotos. Depois de fotografar Berlim, fui roubado em Barcelona, onde me levaram 20 rolos de filmes, com várias fotos da capital germânica.
Na época, ainda era um estudante, e aquelas cenas me fizeram compreender o que representava o Muro na vida de muitas pessoas. Uma delas, o jornalista Orlando Eller, conta em um texto o que representou o Muro em sua vivência:

O muro de Berlim em minha vida

Agraciado com gentil convite da embaixada da Alemanha Ocidental, visitei aquele país lá apelos idos de 1983. Descendente de imigrantes alemães, era óbvia minha ansiedade em pisar aquele solo. Foi de lá que, em companhia de uma leva de europeus, emigrou em 1823, por iniciativa de D. Pedro I, um Eller que deu origem aos Eller no Brasil.
Fiz parte de um grupo de dez jornalistas brasileiros que tiveram a oportunidade de conhecer, durante dezoito dias, a pujança do lado Ocidental, sustentada pelos princípios da socialdemocracia. Além de conhecer nove cidades e várias indústrias, tais como a Daimler-Benz, a Bosh, a Siemens e a Bayer, fomos recebidos em Bonn (então capital da Alemanha Ocidental) pelo Parlamento e pelo presidente do Deustches Bundesbank (o banco central alemão).
Uma vez em Berlim, fomos estimulados a conhecer o outro lado do muro, parte da cidade dividida e capital da Alemanha Oriental, então sob ocupação do governo da União Soviética. Mas, como era óbvio, sem acompanhamento diplomático. Saímos cedo do Hotel Hamburg e tomamos o metrô.
Desembarcamos em Alexanderplatz, um terminal de passageiros em praça de intenso movimento. Lembro-me dela principalmente em razão de sua gigantesca torre de televisão, de mais de 365 metros de altura, e da banca de jornais e revistas, onde não se via nudez ou algo parecido que incendiasse a libido.
Sob temperatura alguns pontos abaixo de zero, alertou-nos o jornalista Rogério Furtado, de Economia da Folha de São Paulo, de que um certo suspeito casal nos acompanhava de perto desde a passagem, onde deixamos nossos passaportes. Não o levamos a sério e houve até quem brincasse: “Olhe, esses comunistas só comem criancinhas. Já somos adultos e nossa carne é dura demais”.
Durante almoço, em restaurante todo envidraçado à margem do rio Spree, ainda com a pulga atrás da orelha Furtado abriu estreita fresta no cortinado marrom. Mirou a rua e disse: “Aquele casal está na calçada”.
E realmente estava. Durante nossa peregrinação pelos lugares mais importantes, entre os quais um extraordinário museu; em bondes ou a pé, lá estavam os dois, presentes à distância de um tiro de pedra. E bem no final da tarde, antes de regressar, saboreamos um chope. No outro lado da rua, de prontidão, novamente eles.
E pelos dois fomos, finalmente, acompanhados até a passagem do muro. Havia fila e muitos guardas armados. Quando chegou minha
vez de receber o passaporte, uma baita alemã, de gorro e armada de pistola, me disse: “Halt”! Senti que eu estava sendo detido para investigação. Vários da ostensiva colundria de comunistas me olhou atentamente (coitados dos comunistas, dos capitalistas e dos que não são uma coisa nem outra) durante uns vinte minutos. Indignado, fui obrigado a lhes apresentar outros documentos, como carteira de identidade, carteira da Fenaj, da Gazeta, enfim… até que, já não sentindo as pernas de frio e de medo, anunciei em bom alemão que eu era brasileiro; que estava indignado; e, em bom português, mandei todos eles para a puta que os pariu.
Notei então que na longa fila que se formara, houve quem achasse graça, talvez em razão do endereço ao qual acabava de mandar todos os comedores de criancinhas. Depois de uns dez minutos de constrangimento, em que me fotografaram e fizeram até cópia dos demais documentos, fui enfim liberado.
Depois, já livre no Hotel Hamburg, contei a história para o Rohde, cônsul alemão ocidental em São Paulo que nos acompanhava na viagem. Ele riu e disse: “Sabia que você iria ter problemas lá, mas que, efetivamente, não seriam além de só inconvenientes”. Eu quis saber dele por que razão. E Rohde: “Você é sósia de um dos líderes do grupo terrorista Baader Meinhoff, único ainda livre”.
Por que não me avisou? “Porque você teria desistido de sentir um pouco do que é aquilo lá, aquele pequenino pedaço da grande cortina de ferro”. Agradeci a oportunidade e emendei: “Acho que são todos tolos. Como achar que um líder terrorista sob caça, único da espécie ainda livre, iria se apresentar assim, ingenuamente”?
Não há como me esquecer daquele muro, monumento da guerra fria (esta guerra que, afinal, então podia até ter sido mas não mais está sendo a pior coisa que o homem já produziu, e que ora se acha em curso). Orlando Eller, Jornalista

Fotos: Tadeu Bianconi

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Festa da Penha 2011

Festa da Penha 2011

Os fotógrafos da Mosaico Imagem acompanharam dois dias da Festa da Penha 2011, principalmente a Romaria dos Homens e a Missa das Mulheres, realizada na Prainha, em Vila Velha.

Como sempre, eles trabalharam com um olhar livre, buscando imagens que transmitissem aquilo que presenciaram e sentiram.

Fotos: Gabriel Lordêllo, Tadeu Bianconi e Marco Ceotto

A Invasão

A Invasão

Fotos produzidas para o Jornal Notícia Agora em uma obra de apartamentos funcionais, destinada a famílias carentes, que foi abandonada pela empreiteira responsável. As 48 unidades foram invadidas por famílias de moradores da grande São Pedro, na periferia de Vitória.

As imagens foram produzidas pelo fotógrafo Gabriel Lordêllo, da Mosaico Imagem.

Receita Para Um Romanceiro

Receita Para Um Romanceiro

No início de 2011, foi lançado o livro “Receita Para Um Romanceiro – São Bento de Urânia”. A obra, sobre a comunidade de São Bento de Urânia, localizada no município de Alfredo Chaves, é assinada pelo renomado escritor e poeta Adilson Vilaça e pelo fotógrafo da Mosaico Imagem, Tadeu Bianconi. O tratamento das imagens ficou por conta do fotógrafo Marco Ceotto, também da Mosaico.

O escritor e a equipe de fotógrafos fizeram dezenas de visitas ao Distrito de São Bento de Urânia para realizar as entrevistas e produzir as fotos. Foi de fundamental importância para o trabalho o apoio do agricultor Jandir Gratieri, que se tornou o personagem central da história.

O trabalho não foi fácil. Para contar em texto e imagens o cotidiano das famílias envolvidas em torno do cultivo do inhame, a equipe dormia na casa dos agricultores da região e acordava sempre antes de o sol nascer, para acompanhar o dia a dia de trabalho.

Ao final, todo o esforço foi recompensado pelas amizades conquistadas e pelo belo resultado do projeto.

capa livro

Fotos Tadeu Bianconi e Marco Ceotto.